Não é novidade que o setor imobiliário vem em uma crescente, mesmo com os impactos da pandemia na economia de modo geral. A notícia agora é que, em comparação com o ano passado, mercado de imóveis usados cresce em 2021, como avalia o Estadão. Dessa forma, surge a dúvida: é melhor comprar um imóvel novo ou de terceiros? Veja uma análise detalhada dessa movimentação.
Pausa nos lançamentos
É sabido que, no início da pandemia, alguns construtores congelaram lançamentos imobiliários até que o cenário se mostrasse mais promissor.
Ainda que já percebida a retomada no final de 2020 e início de 2021, essa pausa abriu os olhos de muitos clientes para as opções de imóveis usados.
O efeito do home office
Outra mudança que indica o aumento da procura por imóveis, incluindo os usados, é a necessidade de um espaço extra para o trabalho de casa. Para uma parcela da população, o home office será definitivo e esse cômodo preparado para o trabalho diário se tornou ainda mais necessário.
Mas enquanto uns compram, outros vendem. É o caso de quem aproveitou o home office para se mudar dos grandes centros e ir para o interior. Com isso, suas antigas residências foram negociadas.
Mas tem mais motivo para esses números em crescimento!
Juros em queda
E é claro que não poderia faltar nessa lista a influência dos juros para as novas negociações imobiliárias, tanto do último ano quanto do início de 2021.
Isso porque o financiamento imobiliário está com as menores taxas da história, ainda que por pouco tempo. Mesma coisa com os valores negociados até então, que tendem a subir.
Agora é só escolher o novo endereço. Mas será que imóvel usado é tudo igual?
Diferentes tipos de imóveis usados
Quando é falado sobre um imóvel usado, há quem ainda imagine um apartamento antigo, precisando de reformas e num estilo mais tradicional.
Mas é válido ressaltar que, se o imóvel teve apenas um morador, mesmo que por poucos meses, ele já é considerado usado.
Dessa forma, é interessante avaliar as opções praticamente novas e que estão prontas para morar ou se existe o interesse em reformar opções clássicas disponíveis no mercado.
O “terror” da reforma
É claro que existem aquelas casas e apartamentos que você não precisa fazer nada além de trazer seus itens pessoas para começar essa nova fase da vida. Em contrapartida, também existem ótimas opções de imóveis mais antigos, mas que necessitam de reparos e até mesmo de reformas mais trabalhosas.
Tudo depende do interesse (e da disposição da família).
Por exemplo: imóveis centrais geralmente são mais espaçosos, ao mesmo tempo que mais tradicionais e antigos. Ou seja, o estilo de décadas passadas dispunha de um espaço interno generoso, mas que hoje requer algumas melhorias e “quebradeiras” em casa que dependem de planejamento financeiro.
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